Tufão deixa ao menos seis mortos nas Filipinas

Dezenas de milhares de filipinos se refugiaram nesta terça-feira em abrigos públicos devido à chegada do tufão Bopha, o mais forte do ano, que atinge o sul do arquipélago e já deixou ao menos seis mortos.

Por causa da chegada do tufão Bopha, pelo menos 50 mil pessoas tiveram de ser alojadas em abrigos disponibilizados pelas autoridades das Filipinas. REUTERS/Stringer

O tufão chegou às Filipinas pela ilha meridional de Mindanao, com ventos de até 210 quilômetros por horas e chuva forte, e se desloca no sentido nordeste. A agência meteorológica do país alerta para o alto risco de inundações.

Seis pessoas morreram durante a tempestade, incluindo uma mulher idosa que foi esmagada quando uma árvore caiu sobre a sua casa. Quatro pescadores estão desaparecidos ao largo da costa oriental de Mindanao, que tem uma população majoritariamente muçulmana.

As autoridades decidiram cortar o fornecimento de eletricidade das cidades e vilarejos atingidos para prevenir incêndios e eletrocuções. O tráfego aéreo e marítimo foi suspenso e as escolas permanecem fechadas.

Mais de 50 mil pessoas deixaram suas casas à beira-mar, ao longo dos rios que correm o risco de enchente e em áreas ameaçadas por desabamentos e se refugiaram em cerca de mil abrigos públicos, instalados em sua maioria em escolas ou igrejas.

As Filipinas são atingidas por cerca de 20 tufões ou grandes tempestades a cada ano, geralmente durante a estação das chuvas, entre junho e outubro. Em agosto, inundações causadas por uma série de tempestades deixaram uma centena de mortos e mais de um milhão de desabrigados.