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Síria/ ONU

Rússia descarta votar resolução sobre a Síria nesta semana

O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Guenadi Gatilov, anunciou nesta quarta-feira que as negociações prosseguiam na ONU sobre a Síria e descartou que um projeto de resolução seja submetido a votação no Conselho de Segurança nos próximos dias. Os russos insistem que o texto deve excluir a possibilidade de uma intervenção militar no país árabe.

Tanque de guerra é fotografado nas proximodades de Homs, na Síria, nesta quarta-feira.
Tanque de guerra é fotografado nas proximodades de Homs, na Síria, nesta quarta-feira. REUTERS/Handout
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"Realizamos atualmente esforços para obter um texto aceitável por todos, que contribuiria para uma solução política na Síria. Por isto a votação não acontecerá nos próximos dias", disse o vice-ministro. Ele explicou que os especialistas seguem debatendo dois projetos: o russo e o marroquino. "Para nós, o projeto marroquino não é aceitável porque sempre contém dispositivos que preveem sanções contra a Síria, assim como outras que poderiam ser interpretadas como uma autorização para recorrer à força", completou Gatilov.

Após 10 meses de violência na Síria, que segundo a ONU provocou mais de 5,4 mil mortes, a pressão aumenta sobre a Rússia para que demonstre mais firmeza em relação ao presidente Bashar al-Assad e seu regime. Os russos utilizam o direito de veto no Conselho de Segurança da ONU e se opõem a uma resolução que peça a saída de Assad.

Violência prossegue

As forças de segurança sírias mataram oito civis em Homs, enquanto 15 soldados perderam a vida em confrontos com desertores nesta mesma cidade do centro da Síria, informou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Os oito civis morreram em "vários bairros de Homs", enquanto os combates entre desertores e militares ocorreram no bairro de Bustan al Diwan, indicou esta organização com sede na Grã-Bretanha.
 

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