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Ditadura norte-coreana

Coreia do Norte conclama povo a se sacrificar por Kim Jong-un até a morte

A mensagem de Ano Novo do governo da Coreia do Norte, divulgada neste domingo, diz que os norte-coreanos devem defender o seu novo dirigente, Kim Jong-un, em qualquer situação, mesmo em caso de ameaça de morte. O texto não inclui as críticas rotineiras aos Estados Unidos.

Norte-coreanos se reúnem no dia 1° de janeiro em Pyongyang para homenagear líder morto, Kim Jong-il.
Norte-coreanos se reúnem no dia 1° de janeiro em Pyongyang para homenagear líder morto, Kim Jong-il. Reuters
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"O partido do governo, o exército e toda a população devem ter a firme convicção de que vão se tornar baluartes e escudos humanos se for necessário proteger Kim Jong-un da morte", afirma o comunicado do governo comunista, que chama o novo líder de "símbolo da vitória e da glória e centro eterno da unidade do país".

O texto acusa o governo sul-coreano de realizar exercícios militares apesar do esforço de Pyongyang de retomar os diálogos. O comunicado não inclui críticas diretas aos Estados Unidos, mas pede que os americanos retirem seus soldados presentes na Coreia do Sul.

As ambições nucleares norte-coreanas não são citadas, o que sugere que o país estaria disposto a continuar suas conversas com Washington para conseguir ajuda no combate à fome. "O problema alimentar é uma questão urgente", diz o texto.

Homenagens a Kim Jong-il no Ano Novo

Muitos norte-coreanos foram às ruas para festejar o Ano Novo em um clima mais sombrio, prestando tributos a Kim Jong-il, que governou o país por 17 anos e morreu no último dia 17 de dezembro.

Neste domingo, Kim Jong-un, filho do ex-ditador, fez uma visita a uma divisão de tanques. O novo líder elogiou os soldados por observar de perto as tropas inimigas, de acordo com a agência oficial. Ele estava acompanhado por seu tio e patrono Jang Song Thaek e pelo chefe das Forças Armadas, Ri Yong Ho.

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