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Mianmar/EUA

Hillary Clinton anuncia ajuda financeira para sociedade civil birmanesa

Em seu terceiro e último dia de visita a Mianmar, antiga Birmânia, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou uma ajuda financeira de US$ 1,2 milhão à sociedade civil birmanesa e se encontrou mais uma vez com a opositora Aung San Suu Kyi.

A secretária de Estado americana Hillary Clinton e a opositora Aung San Suu Kyi prometeram hoje trabalhar para realizar uma "primavera política" em Mianmar.
A secretária de Estado americana Hillary Clinton e a opositora Aung San Suu Kyi prometeram hoje trabalhar para realizar uma "primavera política" em Mianmar. REUTERS/Saul Loeb
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Aung San Suu Kyi, líder da oposição em Mianmar, ex-Birmânia, e a secretária de Estado americana Hillary Clinton reencontraram-se nesta sexta-feira na residência de San Suu Kyi depois de um jantar na noite de ontem. Ao final desse segundo encontro, as duas prometeram trabalhar juntas pela democratização do país e por uma "primavera política". O país é governado há quase meio século por militares.

A Nobel da Paz pediu ainda a sua colega norte-americana que intervenha pela libertação de todos os presos políticos e pelo fim das perseguições étnicas em Mianmar. Antes mesmo do pedido de San Suu Kyi, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já havia prometido à birmanesa seu "apoio eterno" em uma carta entregue pessoalmente por Hillary Clinton.

Os Estados Unidos estão determinados a iniciarem uma nova fase na relação com Mianmar. A visita de Hillary Clinton é a primeira de uma secretária de Estado dos EUA desde 1955. Com o gesto, os Estados Unidos esperam poder encorajar o processo de reformas empreendido pelo presidente de Mianmar, Thein Sein.

A ajuda financeira de US$ 1,2 milhão é mais um sinal do apoio americano à virada democrática do país. Segundo a secretária de Estado, o dinheiro será aplicado em projetos de microcrédito, na área da saúde e para ajudar as vítimas de minas antipessoais.

Em um esforço para a reaproximação, a diplomacia americana evitou até mesmo mencionar as palavras Mianmar ou Birmânia durante a visita. O nome do país é um assunto polêmico. A antiga junta militar rebatizou o país como Mianmar em 1989, mas os Estados Unidos ainda usam Birmânia.

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