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Unesco/Israel

Para Israel, adesão de palestinos à Unesco dificulta acordo de paz

O governo israelense considerou que a decisão votada na sede da organização em Paris nesta segunda-feira, por 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções, distancia as perspectivas de um acordo de paz. A admissão da Palestina como Estado membro com plenos direitos é condenada por Israel como uma «manobra unilateral» e uma «tragédia».  

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. REUTERS/Jack Guez/Pool
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De acordo com o embaixador israelense junto à Unesco, os países que como o Brasil e a França votaram a favor dos palestinos terão menos influência sobre Israel.

Em seu discurso de abertura da nova sessão parlamentar, o primeiro-ministro Benjamin Nentanyahu lamentou as "negociações unilaterais" dos palestinos na ONU e preveniu que Israel "não vai ficar de braços cruzados".

Os americanos, tradicionais aliados de Israel, também reagiram no mesmo tom. "O voto de admissão da Autoridade Palestina hoje à Unesco é prematuro e contraprodutivo em relação ao objetivo da comunidade internacional de chegar a uma paz completa, justa e durável no Oriente Médio", afirmou o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney.

Para os palestinos, que depositaram no mês de setembro uma candidatura em Nova York para serem reconhecidos igualmente como membros plenos das Nações Unidas e esperam sua avaliação no dia 11 de novembro pelo Conselho de Segurança, a votação de hoje é mais um passo rumo ao reconhecimento de um Estado Palestino.

 

 

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