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Síria/ violência

Brasileiro vai chefiar missão de Direitos Humanos da ONU na Síria

Um diplomata brasileiro vai chefiar uma comissão internacional independente que vai avaliar as violações de direitos humanos na Síria, onde as Nações Unidas estimam que mais de 2,6 mil pessoas já foram mortas nos confrontos entre apoiadores do regime e manifestantes. A comissão foi nomeada hoje pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, e será comandada pelo diplomata Sergio Pinheiro.

O diplomata Paulo Sergio Pinheiro
O diplomata Paulo Sergio Pinheiro Reuters/Aung Hla Tun
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O universitário turco Yakin Erturk e a americana Karin Abu Zeid, que trabalha para a ONU, completam o grupo. Os três serão enviados à Síria no mínimo daqui a um mês e deverão redigir um relatório sobre a situação no país até o final de novembro. As conclusões serão repassadas ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e a outras organizações.

A formação da comissão foi aprovada no dia 23 de agosto, quando foi adotada uma declaração de reprovação à violência praticada pelo regime contra os protestos, que pedem a saída do presidente sírio, Bachar al-Assad, do poder. A declaração foi proposta pelos Estados Unidos, a União Europeia e os quatro países árabes do conselho, a Arábia Saudita, a Jordânia, o Catar e o Kweit. No texto, os países pedem que a comissão independente “estabeleça a verdade dos fatos e as circunstâncias que levaram a tais violações” dos direitos humanos na Síria, e que “identifique os autores dos violências para garantir que eles respondam por seus atos”.

Nesta segunda-feira, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou que o número de mortos pela repressão no país já ultrapassou os 2,6 mil.
 

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