Mundo deve pensar em alternativas ao petróleo, alerta agência de energia
A cotação do barril de petróleo chegará a 200 dólares em 2035. Essa é a previsão da Agência Internacional ce Energia em relatório divulgado hoje. Mesmo se o cenário parece ainda muito distante, a agência alerta que os países devem estar atentos à necessidade de pensarem em energias alternativas ao petróleo desde já.
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O mundo ainda não corre o risco de ter uma escassez de petróleo, mas é hora de encontrar um outro modelo energético, diz a Agência Internacional de Energia. No relatório divulgado nesta terça-feira, a agência pede que os países abandonem os programas de subsídios a energias fósseis. No ano passado, esses recursos somaram 312 bilhões de dólares contra apenas 57 bilhões para as energias renováveis.
Nesse assunto, a experiência brasileira com o etanol merece grande espaço no estudo que é divulgado anualmente. O país já é um dos grandes atores do mercado mundial de energia e a contribuição brasileira tanto no setor de petróleo quanto em biocombustíveis será essencial para equilibrar a oferta e a demanda nos próximos anos.
Os Estados Unidos e a União Europeia devem ser os líderes mundias na produção e no consumo de biocombustíveis nas próximas décadas. Mas o relatório ressalva que, por enquanto, o Brasil é de longe o país onde a relação custo/benefício da produção de etanol, por exemplo, é a mais competitiva.
Além da bioenergia, a produção brasileira de petróleo também ganha relevância. De acordo com as projeções da agência, entre os países que não pertencem à Opep, o Brasil deve ser um dos líderes da produção de óleo bruto graças às reservas do pré-sal. Os especialistas avaliam que o supercampo de Tupi, que tem reservas estimadas de 8 bilhões de barris, já deve começar a produzir em 2011.
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