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Execução/Irã

Pressão internacional pode ter adiado execução a pedradas de iraniana

A forte pressão internacional acabou convencendo o governo do Irã a não executar, nesta sexta-feira, por apedrejamento, uma mulher de 43 anos, condenada à morte por adultério em 2006.

Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por adultério, deveria ser executada nesta sexta-feira por apedrejamento.
Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por adultério, deveria ser executada nesta sexta-feira por apedrejamento. MSNBC
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Sakineh Mohammadi Ashitiani já recebeu 99 chicotadas em praça pública e mesmo tendo escapado de uma morte a pedradas, não se sabe ainda se terá a vida poupada ou se será executada por enforcamento. Ela estava presa em Tabriz, no nordeste do país, e afirma ter sido obrigada a confessar o crime.

O caso provocou uma forte comoção no mundo todo e mobilizou os meios políticos, especialmente em Londres e nos Estados Unidos.O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, classificou a sentença como "uma prática da Idade Média", observando que, se fosse aplicada, causaria desgosto e horror no mundo.

Já o porta-voz do departamento de Estado americano, Mark Toner, declarou que a lapidação é uma sentença de morte semelhante à tortura, um ato bárbaro e odioso.

O jornal britânico Times lançou uma campanha para anular a execução da mulher, inclusive publicando uma carta aberta assinada por nomes famosos da política e das artes, entre eles, o da antiga secretária de Estado Condoleezza Rice, três ex-chanceleres britânicos e José Ramos Horta, presidente do Timor Leste e prêmio Nobel da Paz. A atriz francesa Juliette Binoche e o filósofo Bernard -Henri Lévy, além dos atores Robert de Niro e Robert Redford, também assinaram o pedido.
 

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