Acessar o conteúdo principal
NUCLEAR IRANIANO

China aceita estudar sanções contra o Irã

O presidente chinês, Hu Jintao, confirmou sua participação na cúpula sobre o desarmamento convocada por Barack Obama, em Washington. O negociador chefe do Irã para o nuclear, Saïd Jalili, desembarcou nesta quinta-feira em Pequim para discutir a questão.  

O presidente chinês, Hu Jintao.
O presidente chinês, Hu Jintao. Reuters
Publicidade

A China concordou em negociar possíveis novas sanções ao programa nuclear do Irã. A confirmação da presença do líder chinês Hu Jintao na cúpula sobre o desarmamento, nos dias 12 e 13 de abril, em Washington, é um bom sinal em um contexto de tensão entre China e Estados Unidos. Os parlamentares norte-americanos consideram que os chineses manipulam sua moeda, o yuan, sendo beneficiados por sua subvalorização, o que provoca desequilíbrios no comércio internacional. As questões econômicas foram, no entanto, ultrapassadas pela urgência nuclear, pois a China considera fundamental a segurança e é contra a proliferação e o terrorismo nucleares.
Susan Rice, embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, afirmou que a China aceitou participar de "negociações sérias" na ONU sobre o dossiê nuclear do Irã.
A China continua firme em sua posição de privilegiar uma solução pacífica e é o único membro permanente do Conselho de Segurança da organização a se opor a um novo pacote de sanções contra o Irã. Sem o consentimento chinês, nenhuma nova resolução poderá ser adotada. O negociador chefe do Irã para o nuclear, Saïd Jalili, desembarcou nesta quinta-feira em Pequim para discutir a questão.
O primeiro encontro entre Hu Jintao e Barack Obama nos Estados Unidos deverá marcar uma nova etapa nas relações bilaterais, como confirma a declaração do porta-voz do governo chinês. "Esperamos seguir com os Estados Unidos o caminho de um desenvolvimento a longo prazo, saudável, estável e global", diz a nota.

Hu Jintao participa da cúpula do BRIC

Depois de Washington, o presidente Hu Jintao irá a Brasília participar da cúpula dos países emergentes, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC). Em seguida, o líder chinês viajará para o Chile, grande exportador de minério para a China, e à Venezuela, potência petrolífera aliada dos chineses de longa data.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.