Acessar o conteúdo principal

Povo venezuelano não merece sanções, diz presidente argentino Alberto Fernández

O presidente argentino Alberto Fernández reiterou nesta quinta-feira (16) a rejeição de seu governo às sanções contra a Venezuela e pediu a convivência democrática no país, e o respeito pelos direitos "em qualquer lugar do mundo".

Foto divulgada pela Presidência Argentina mostra o presidente Alberto Fernández durante o anúncio de um plano de obras de infraestrutura para seis províncias do sul na residência presidencial de Olivos, nos arredores de Buenos Aires, em 7 de julho de 2020.
Foto divulgada pela Presidência Argentina mostra o presidente Alberto Fernández durante o anúncio de um plano de obras de infraestrutura para seis províncias do sul na residência presidencial de Olivos, nos arredores de Buenos Aires, em 7 de julho de 2020. Argentinian Presidency/AFP
Publicidade

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, mencionou a declaração argentina apresentada em Genebra ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, após um relatório sobre a situação na Venezuela.

"A Argentina ratificou sua decisão de preservar os direitos humanos em qualquer esfera e governo e expressou preocupação com o bloqueio, porque é uma punição que o povo venezuelano não merece", disse Fernández à Rádio AM 750.

Na terça-feira, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, estimou que a independência do sistema de justiça venezuelano foi prejudicada, contribuindo para a impunidade e a persistência de violações dos direitos humanos.

O presidente argentino de centro-esquerda afirmou que a declaração da Argentina "diz o que sempre dissemos: preservar os direitos humanos em qualquer lugar do mundo, ser contra o bloqueio sofrido pela Venezuela e pedir aos venezuelanos que encontrem uma saída para a convivência democrática sem interferência de terceiros".

"Nem eu, nem Trump"

"Não sou eu quem deve dizer aos venezuelanos o que eles devem fazer, nem eu, nem Trump (presidente dos Estados Unidos), nem ninguém", afirmou.

Ao contrário do governo anterior do liberal Mauricio Macri e de cinquenta países das Américas e da Europa, Fernández não reconhece o líder parlamentar Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

O presidente argentino lembrou que, embora veja "com preocupação coisas que acontecem não apenas na Venezuela, mas também no Equador e na Bolívia, isso não significa que apoiamos a ideia de que se deve intervir na Venezuela para fazer uma democracia na medida de outros."

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.