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Coronavírus: epidemia recomeça no Líbano, que renova quarentena

Com menos de 890 casos confirmados e 26 mortes, o Líbano é considerado um "bom aluno" na luta contra a pandemia de Covid-19. Mas o relaxamento das medidas de prevenção, com o início da flexibilização da quarentena em 27 de abril, e a repatriação de milhares de libaneses vindos do exterior, alguns dos quais não cumpriram os regulamentos do isolamento social, relançaram a contaminação do coronavirus no pais. 

Beirute havia retornado à sua animação habitual desde o início do isolamento, no final de abril. REUTERS / Mohamed Azakir
Beirute havia retornado à sua animação habitual desde o início do isolamento, no final de abril. REUTERS / Mohamed Azakir REUTERS/Mohamed Azakir
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Paul Khalifeh, correspondente da RFI em Beirute

Em uma tentativa de conter a propagação da doença, as autoridades libanesas decidiram confinar o país novamente, a partir desta quarta-feira (13), até segunda-feira, 18 de maio. Mas o isolamento pode ser estendido se a curva de contaminação não for revertida.

Os libaneses só podem deixar suas casas quando for absolutamente necessário. Restaurantes, cafés e outras atividades econômicas, que mais uma vez foram autorizadas como parte do deconfinamento, serão suspensos.

Reuniões em locais públicos e privados estão proibidas. Os setores hospitalar, sanitário, alimentar, agrícola e industrial estão isentos deste fechamento. O exército e a polícia são responsáveis ​​pela aplicação dessas instruções e os infratores serão multados ou levados à Justiça.

Cafés lotados

Essas medidas muito rigorosas foram decididas após o registro de 109 casos em 96h, enquanto no final de abril nenhuma nova contaminação havia sido detectada durante vários dias. O aumento de casos deve-se ao desrespeito ao distanciamento social com o início da flexibilização progressiva do isolamento.

No entanto, os libaneses mostraram uma disciplina notável por mais de dois meses. Mas, nos últimos dias, e apesar das repetidas advertências de autoridades, restaurantes e cafés estiveram lotados. As zonas à beira-mar e as praças públicas também ficaram cheias. Igrejas e mesquitas haviam sido novamente autorizadas a receber os fiéis no final da semana passada.

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