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Linha Direta

Alemanha mergulhada na tristeza após queda do avião da Germanwings

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A perplexidade ainda é grande na Alemanha depois da queda do Airbus da companhia alemã low cost Germanwings, que caiu ontem no sul da França com 150 pessoas a bordo, neste que é considerado um dos piores acidentes da história da aviação civil alemã. Não há sobreviventes. Entre os passageiros, estavam 67 alemães e 45 espanhóis.

Flores em homenagem às vítimas alemãs, depositadas no aeorporto de Dusseldorf em 25 de março de 2015.
Flores em homenagem às vítimas alemãs, depositadas no aeorporto de Dusseldorf em 25 de março de 2015. REUTERS/Wolfgang Rattay
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Marcio Damasceno, correspondente da RFI Brasil em Berlim

O clima no país é de bastante tristeza, principalmente na pequena cidade de Haltern, no norte da Alemanha, para onde voltava um grupo de 16 alunos e duas professoras de uma escola local depois de de uma semana de intercâmbio numa pequena cidade nos arredores de Barcelona.

A direção da escola decidiu hoje abrir as portas, embora as aulas estejam suspensas, para dar apoio aos alunos, colegas e amigos das vítimas. No aeroporto de Dusseldorf, que era o destino do avião acidentado, equipes de apoio, psicólogos e médicos oferecem ajuda para parentes e amigos das vítimas, disponibilizando até lugares para essas pessoas pernoitarem, se quiserem.

Depois do acidente, dezenas de voos da Germanwings foram cancelados porque os pilotos da empresa teriam se negado a voar.

A Germanwings e a Lufthansa confirmaram que pilotos disseram, por causa do acidente, não estarem em condições psicológicas de voar. As empresas afirmaram que esses funcionários não trabalharam por motivos pessoais e que a decisão deles foi respeitadas. Foram cancelados voos que saíriam de aeroportos como Düsseldorf, Madri, Stuttgart e Berlim, segundo informações da imprensa alemã. Há informações não confirmadas que até mesmo voos da Lufthansa teriam sido cancelados.

O site da revista alemã Der Spiegel havia informado que o Airbus da Germanwings que caiu teria tido um problema técnico no dia anterior ao acidente. A Lufthansa confirmou que houve um problema, mas que ele teria sido totalmente solucionado e que, por isso, o avião foi recolocado em operação.

Outra dúvida que foi levantada diz respeito à idade do avião, que operava há 24 anos. Especialistas em aeronáutica, entretanto, ressaltam que isso não é motivo de preocupação. Aviões podem voar seguramente por várias décadas, por 20, 30 anos, contanto que passem regularmente por inspeções e manutenção, como é o caso da aeronave da Germanwings. A empresa aérea assegura que todos os seus aviões passam por inspeções regulares, que são as mesmas por que passam as aeronaves da Lufthansa.

A chanceler alemã Angela Merkel está na França e sobrevoou de helicóptero o local do acidente, ao lado do presidente François Hollande.
 

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