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Iraque/violência

Papa pede união internacional contra a violência no Iraque

Diante dos fiéis que se reuniram na Praça de São Pedro neste domingo (10), o papa Francisco pediu orações, mas também cobrou uma “solução política eficaz em nível internacional” para a onda de violência que tem massacrado minorias étnicas e religiosas no Iraque. O chanceler francês, Laurent Fabius, chegou hoje a Bagdá para manifestar o apoio da França ao governo do país.

Refugiados no campo de Khazer, perto da cidade iraquiana de Erbil.
Refugiados no campo de Khazer, perto da cidade iraquiana de Erbil. REUTERS/Stringer
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O papa Francisco voltou a clamar pelos cristãos e por outras minorias vítimas das agressões dos jihadistas do Estado Islâmico. “As informações que chegam do Iraque nos deixam incrédulos: milhares de pessoas, incluindo muitos cristãos, expulsos de suas casas, crianças mortas de fome e de sede, mulheres seqüestradas e todo o tipo de violência”, disse o papa.

Para o sumo pontífice, essas agressões são uma “ofensa grave contra Deus e toda a humanidade” porque “não se pode levar o ódio em nome de Deus”.  O Vaticano nomeou o cardeal Fernando Filoni como enviado especial ao Iraque. Ele viaja para o Curdistão iraquiano onde se encontra a maioria dos cristãos exilados por causa dos ataques do Estado Islâmico.


Chanceler francês chega a Bagdá

O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, chegou ao Iraque neste domingo. Na viagem, o chanceler francês tem reuniões com diplomatas iraquianos. A agenda também inclui uma visita a Erbil, cidade no norte do Iraque, para monitorar a chegada do primeiro carregamento de ajuda humanitária francesa enviada para os refugiados de Sinjar.

Neste domingo, os Estados Unidos distribuíram água e cerca de 52 mil caixas com refeições para os refugiados que se encontram nas regiões montanhosas entre Mossul e a fronteira da Síria.

Há uma semana, o Estado Islâmico invadiu a cidade de Sinjar, bastião dos Yazidis, uma minoria não-muçulmana. Segundo o ministério das Relações Exteriores do Iraque, os extremistas islâmicos mataram, pelo menos, 500 Yazidis. O chanceler iraquiano, Mohamed Chia al Soudani, declarou que muitas vítimas foram enterradas vivas.

 

 

 

 

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