Greve do metrô deixa São Paulo à beira da asfixia, diz jornal
Neste último final de semana antes da Copa, a imprensa francesa destaca a desilusão do meia Franck Ribéry que não irá mais representar a França no Brasil. A greve dos metroviários em São Paulo também atrai os olhares dos jornais deste sábado (7).
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“São Paulo à beira da asfixia”. Assim o jornal Aujourd'hui en France descreve os dois dias de greve dos metroviários na cidade. Com 31 das 61 estações fechadas, São Paulo bateu um "triste recorde" de engarrafamento, diz o jornal, que também destacou a violência da polícia para dispersar os manifestantes. O jornal lembra ainda que, a apenas alguns dias da cerimônia de abertura, o Itaquerão ainda está em obras.
Mas, Rio de Janeiro, diz o jornal popular, mesmo se a cidade também foi palco recentemente de greves e de protestos, o clima está menos tenso e pouco a pouco, o clima de Copa do Mundo começa a contagiar as ruas.
O "au revoir" de Franck Ribéry
O jornal Le Figaro cita as palavras do jogador que não vai mais participar daquela que seria, provavelmente, sua última Copa. "Com a morte na alma, me sinto obrigado a renunciar à Copa do Mundo", lamentou Ribéry. A estrela do Bayern de Munique afirmou que a sua lombalgia crônica voltou a incomodar durante os treinos físicos de preparação para o amistoso contra a Jamaica que acontece amanhã. Ele confessou que as dores nas contas o tornavam incapaz de treinar e de jogar normalmente.
Diante do quadro, o Figaro se questiona: quem vai preencher o vazio deixado na seleção francesa? Para o jornal, a solução é “muito delicada” e o treinador, Didier Deschamps terá que optar entre Rémy ou Griezmann. Jogadores com “bom potencial”, mas ainda sem a bagagem internacional de Ribéry, avalia o jornal.
Substituto inexperiente
O Libération descreve logo no título que Ribéry teve que fazer as malas antes mesmo de embarcar para o Brasil. Para o jornal, o treinador francês fez uma aposta arriscada ao confiar na recuperação do meia. Quando foi convocado em maio, Ribéry já vinha de um longo período sem jogar. De acordo com o jornal, o clube alemão teria insistido demais em tratamentos paliativos, agravzndo o seu problema nas costas, em vez de deixar Ribéry descansar.
Resultado: para a estreia contra Honduras, a França vai substituir Rybéry pelo jovem e inexperiente Grizemann. Para o Libération, será como jogar Griezmann de um avião sem paraquedas. Mas o jornal torce para que ele consiga voar.
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