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Nigéria/meninas

Viúva de Mandela e Michelle Obama fazem apelo por meninas nigerianas

A primeira-dama americana, Michelle Obama, toma o lugar do marido neste sábado no pronunciamento semanal do presidente. A mensagem de rádio e vídeo terá como tema o sequestro de mais de 200 estudantes nigerianas pelo grupo extremista Boko Haram. Graça Machel, viúva de Nelson Mandela, fez nesta sexta-feira (9), um apelo pela libertação das meninas. Ela pediu maior empenho do governo nigeriano e da comunidade internacional.

Protesto em Lagos, Nigéria, pela volta das meninas raptadas.
Protesto em Lagos, Nigéria, pela volta das meninas raptadas. REUTERS/Akintunde Akinleye
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A Casa Branca informou que Michele Obama, mãe de duas jovens, vai aproveitar a ocasião, que coincide com o final de semana do dia das mães, para falar sobre a cólera e a tristeza que ela e o marido sentiram com o rapto de mais de 200 estudantes em uma escola, no último dia 14 de abril. A primeira-dama já havia demonstrado solidariedade com uma mensagem pelo twitter.

Graça Machel, viúva do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, também se pronunciou a respeito, com um apelo ao governo nigeriano e à comunidade internacional para que intensifiquem os esforços para resgatar as meninas. “O governo nigeriano tem a responsabilidade de proteger e garantir a segurança de seus cidadãos”, disse Graça Machel em uma carta aberta.

Já a Anistia Internacional acusou o exército nigeriano de ter ignorado o aviso prévio lançado pelo Boko Haram a respeito do ataque ao internato das estudantes em Chibok. A Ong fala em “negligência grosseira” da Nigéria.

Mercado de esposas

O sequestro foi reivindicado pelo grupo armado através de um vídeo, no qual o líder Abubakar Shekau ameaça vender as meninas, “em nome de Alá”. Há rumores de uma possível transferência das adolescentes para os vizinhos Chade ou Camarões, onde elas seriam vendidas por 12 dólares (26 reais) cada uma.

Boko Haram, cujo nome significa "a educação ocidental é um pecado" na língua haúca (idioma falado por 40 milhões de pessoas na África Central), reivindica a criação de um Estado islâmico no norte da Nigéria. O grupo extremista já fez milhares de mortos desde o início de sua insurreição em 2009, durante ataques visando escolas, igrejas, mesquistas e símbolos do Estado e das forças de segurança.
 

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