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Linha Direta

ONGs criticam lei de imigração ilegal em voto no Parlamento de Israel

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O Parlamento de Israel vota nesta quarta-feira uma polêmica lei que está sendo criticada por organizações de direitos humanos dentro e fora do país. A lei estipula que refugiados ou imigrantes ilegais – em geral, africanos do Sudão e da Eritreia, sejam presos por um ano e depois enfrentem um regime de detenção semiaberto por tempo indeterminado.A correspondente da RFI em Israel, Daniela Kresch, explica que o Knesset, o parlamento israelense, vota hoje emendas à chamada Lei de Prevenção de Infiltração, uma legislação que já era polêmica em sua forma original e que agora se torna ainda mais complicada.Se aprovadas, as emendas farão com que refugiados ou imigrantes ilegais – 90% deles do Sudão e da Eritreia – sejam detidos indefinidamente em Israel, sem julgamento, até que aceitem serem deportados para seus países de origem. Na primeira fase, os refugiados seriam detidos por um ano numa prisão construída no Sul do país, no deserto do Neguev. Numa segunda fase, eles seriam transferidos por tempo indeterminado para um “centro aberto”, uma espécie de casa de detenção em regime semiaberto.Daniela explica que hoje, em Israel, há cerca de 65 mil refugiados ou imigrantes ilegais da África, que chegam pela fronteira Sul do país muitas vezes à pé, passando pelo Egito.  A maioria mora em Tel Aviv, onde já constituem 10% da população da cidade. Como não podem trabalhar, muitos se dedicam ao crime e passam por privações.Clique acima para ouvir o programa completo.

Lei que penaliza imigrantes clandestinos africanos em Israel será votada nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2013.
Lei que penaliza imigrantes clandestinos africanos em Israel será votada nesta quarta-feira, 4 de dezembro de 2013. REUTERS
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