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Faz três semanas que o mais gaulês dos gauleses não sai das manchetes e cartazes de Paris. Primeiro, foi a Biblioteca Nacional, que expôs vários desenhos originais e manuscritos de René Gosciny e Albert Uderzo. Poucos dias depois, foi lançado o primeiro álbum do irredutível heroi francês sem seu desenhista original. E, agora, Asterix ciceroneia uma mostra no Palais de la Porte Dorée, em Paris, sobre história em quadrinhos e imigração.

O cantor, compositor e trompetista Hugh Masekela é uma das atrações do Festival de Jazz de Londres
O cantor, compositor e trompetista Hugh Masekela é uma das atrações do Festival de Jazz de Londres Divulgação
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Mas por que um francês tão francês quanto Asterix abre uma exposição sobre imigração? É que seus criadores são filhos de imigrantes. E, na verdade, todos somos. Até o Super-Homem, que ostenta as cores dos Estados Unidos onde quer que vá.

É o que diz o curador da exposição, Vincent Marie: "seus autores, Joe Shuster e Jerry Siegel são dois judeus que migraram para os Estados Unidos. E no fim das contas, o que é a história do Superman? Ele é um extraterrestre que deixou o planeta Krypton, onde ocorreu um holocausto, e veio para a Terra. Na verdade, ele é uma espécie de imigrante extraterrestre no planeta Terra".

Essa relação autobiográfica entre criador e criatura é o coração da mostra, que traz mais de 400 peças, entre documentos originais, esboços, filmes de animação, entrevistas com autores e fotografias. Juntas, essas histórias de pessoas e personagens formam outras duas histórias: a dos quadrinhos no século XX e a da imigração.

E permitem que os visitantes encarem sua relação consigo mesmos, com os territórios em que vivem e, principalmente, com o outro. A exposição Albums - Bande Dessinée et Immigration acontece até o dia 27 de abril de 2014.

Londres, capital do jazz e da fotografia
Até o próximo dia 9 de fevereiro, a National Portrait Gallery, em Londres, acolhe a exposição Taylor Wessing Photographic Portrait Prize 2013. O "prize" (prêmio, em inglês) consta no título porque a mostra é resultado de uma competição de retratos que, neste ano, recebeu mais de 5 mil trabalhos de 2.435 fotógrafos - desde amadores talentosos até profissionais de longa data.

A única coisa que todas essas fotografias têm em comum é o fato de serem todas retratos. Não interessa o gênero - arte, jornalismo, publicidade -; nem o estilo: tem desde celebridades produzidas até retratos espontâneos e momentos íntimos de amigos e familiares dos fotógrafos. As sessenta melhores fotos compõem a exposição. Um aviso aos puritanos: nenhuma nudez foi castigada.

Uma vez em Londres, o visitante não pode deixar de conferir o London Jazz Festival, que o jornal The Guardian classifica como um dos maiores festivais do gênero no mundo. Não é exagero: entre 15 e 24 de novembro, a cidade recebe um invejável panorama mundial da música de improvisão.

Hugh Masekela estará por lá, o mestre do saxofone Wayne Shorter também. O violoncelista Christian McBride toca no mesmo dia de Courtney Pine e Monty Alexander. E os dez dias de virtuose terminam no saxofone mágico de Archie Shepp, que vem acompanhado da cantora Amina Claudina Meyers e da Attica Blues Orchestra.

Cinema mainstream na Itália
De acordo com o curador Paolo Virzi essa 31ª do Festival de Cinema de Turim são "nove dias de utopia de um cinema sem fronteiras". O slogan é bonito e, na prática, quer dizer que "o show business e o entretenimento popular convivem lado a lado com o cinema de arte, os documentários e filmes experimentais".

Mas o mainstream faz a linha de frente: "Last Vegas", blockbuster de Jon Turteltaub com Robert de Niro, Morgan Freeman, Michael Douglas e Kevin Kline abre o Festival. Uma mostra paralela é dedicada ao cinema pop europeu, outra à "Nova Hollywood"... Mas tudo isso convive até com filmes produzidos pelo Torino FilmLab, um laboratório para novos diretores e roteiristas.

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