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O cinema e as artes plásticas são os destaques desta semana na Europa. A começar pelos festivais: quem estiver por Roma entre os dias 8 e 17 poderá aproveitar um dos mais importantes festivais de cinema do Velho Continente. Na edição deste ano, 2.620 filmes de 76 país que serão exibidos em sete salas que, juntas, somam mais de 4 mil assentos.

Joachim Phoenix, no pôster do filme Her, em competição no Festival de Cinema de Roma
Joachim Phoenix, no pôster do filme Her, em competição no Festival de Cinema de Roma Divulgação
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Todas elas ficam em um mesmo lugar, o Auditório Parco della Musica e a via de acesso aos cinemas é uma avenida de 1,3 mil metros quadrados - inteira coberta pelo que a organização alega ser um dos maiores tapetes vermelhos do mundo. Não se pode duvidar.

Além das cinco mostras oficiais, o Festival de Roma ainda conta com uma área coberta de stands que devem servir de balcão de negócios para profissionais do cinema - uma ótima oportunidade para fãs e aspirantes conhecerem as engrenagens da indústria.

Festival caçula em Sevilha
O Festival de Cine Europeo de Sevilla não é tão ambicioso quanto o romano, mas não deixa de ter seu charme. A edição deste ano conta com 182 filmes, 363 sessões e 65 estreias, além de vários filmes premiados, como Eat, Sleep, Die, da diretora sueca Gabriela Pichler, que ganhou melhor filme, melhor direção, melhor atriz principal e melhor roteiro na premiação anual do Instituto Cinematográfico da Suécia.

Mesmo quem não anda com o espanhol lá muito afiado pode aproveitar bastante pelo menos uma das mostras paralelas, inteiramente dedicada ao cinema português. O Festival de Cinema Europeu de Sevilha dura até o dia 16 de novembro, mas o prêmio da competição oficial será entregue pela atriz sevilhana Paz Vega já no dia 8.

Cinema ao sul, artes plásticas ao norte
A Agenda Europa desta semana recomenda duas exposições pouco ortodoxas para os amantes da arte contemporânea. Na cidade suíça da Basileia, a Fundação Beyeler abre as portas para uma grande mostra do escultor e desenhista alemão Thomas Schütte.

Logo na entrada, os visitantes se deparam com os gigantes de cobre, ferro, bronze, vidro e metal. São representações humanóides distorcidas, que beiram o grotesco e conversam diretamente com a maneira como nós, seres humanos, vemos nós mesmos. Até nos aproximarmos e vermos que as obras têm nomes políticos, como "Ditadores Sujos" e "Inimigos Unidos".

Com sua técnica extremamente apurada, tanto nas esculturas, quanto na modelagem e na aquarela, Thomas Schütte, que nasceu na Alemanha Oriental durante a Guerra Fria, propõe uma discussão sobre as relações de poder e dominação estabelecidas entre os homens.

No Centro Georges Pompidou, em Paris, acontece até o dia 6 de janeiro uma retrospectiva com cinquenta obras do artista francês Pierre Huyghe. Difícil dizer o que os vídeos, instalações e objetos têm em comum. Mas é uma exposição para quem gosta de experiências diferentes: um cachorro de patas cor de rosa circula entre o público, tem uma mulher com cabeça de colmeia, um anjo, uma montanha de areia lilás... Se as crianças acharem esquisito demais - algumas se assustam um pouco - dá para reconfortá-las com uma mini-exposição, também no Pompidou, que apresenta Frida Kahlo para os pequeninos.
 

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