Brasil está entre os cinco melhores países do mundo para se expatriar, diz o Aujourd'hui en France

O caderno de empregos do jornal Aujourd'hui en France indica hoje uma lista de cinco países com boas oportunidades de trabalho para os franceses que pensam em se expatriar fugindo da crise econômica. O Brasil está na lista, que é encabeçada por Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Austrália.

Primeiras páginas diários franceses. RFI

Um consultor da empresa Job Trotter, ouvido pela reportagem, nota que o melhor momento para os franceses irem para o Brasil é agora, por causa dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014, mas também assinala que as empresas locais dão preferência à contratação de brasileiros em detrimento dos estrangeiros. 

Tragédia em Lampedusa

O jornal católico La Croix destaca a declaração do papa Francisco, que qualificou a tragédia dos africanos em Lampedusa de "vergonhosa". La Croix lembra que o papa esteve na ilha italiana, na primeira viagem de seu pontificado, justamente para mostrar sua solidariedade em relação à vida miserável dos africanos. E o La Croix aproveita a visita do papa hoje a Assis, para dizer que ele deve reafirmar seu compromisso com os mais pobres e humildes do planeta.

Paralisaçao do governo americano

O Libération dedica sua manchete ao bloqueio das votações no Congresso americano pelos deputados do Tea Party. O jornal diz que eles são realmente loucos, ao colocar os Estados Unidos à beira da falência por falta de orçamento. O jornal diz que o objetivo desses republicanos é um só: sabotar a reforma da saúde de Barack Obama, que apesar de não ser perfeita, "pelo menos dá uma proteção mínima a milhares de americanos pobres diante da doença".

Desemprego na França

O diário econômico Les Echos informa em manchete que o Instituto Francês de Estudos e Estatísticas, o Insee, confirma uma ligeira melhora da atividade econômica na França neste final de ano. O problema é que o crescimento do PIB de 0,4% estimado para o último trimestre não será acompanhado de uma melhora no mercado de trabalho, quer dizer, o desemprego vai continuar elevado, a mais de 10% da população economicamente ativa.