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Linha Direta

Egito lembra três meses da queda de Mursi

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O Egito marca nesta quinta-feira o terceiro mês da queda do seu primeiro presidente democraticamente eleito. Mohamed Morsi foi derrubado pelo Exército do país após milhões de pessoas terem tomado as ruas pedindo a renúncia do líder islamita.Desde então, o país retornou ao estado de emergência, decretado após forças de segurança terem dispersado milhares de simpatizantes da Irmandade Muçulmana que se recusavam a deixar as ruas.A ação deixou centenas de mortos e iniciou uma onda de violência que se espalhou pelo Egito. Nas últimas semanas, no entanto, a violência deu uma trégua no país.Nosso correspondente no Cairo, Hugo Bachega, analisa a situação do país três meses depois do golpe. 

Policiais egípcios patrulham local onde ocorreu o atentado contra o ministro do Interior nesta quinta-feira, 5 de setembro de 2013.
Policiais egípcios patrulham local onde ocorreu o atentado contra o ministro do Interior nesta quinta-feira, 5 de setembro de 2013. Reuters
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Segundo ele, a violência deu uma trégua na maior parte do país após uma onda de ataques a alvos do governo e a polícia, o que incluiu um atentado contra o ministro do Interior, que escapou ileso.

Na península do Sinai, no entanto, o Exército segue envolvido em uma grande operação contra militantes islâmicos que atuam na área.

O estado de emergência, decretado em agosto, ficará em vigor, pelo menos, até meados de novembro, o que dá mais autoridade à polícia, inclusive para prender cidadãos sem mandados.

Há também um toque de recolher noturno nas principais cidades do país, inclusive aqui no Cairo, o que é mais um golpe à economia local, numa cidade acostumada a uma intensa vida noturna.

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