A agitação nas redes sociais antecipa um 7 de Setembro como o Brasil não via há muito tempo. A data nacional deve ser comemorada não apenas com desfiles militares, mas também com protestos em 135 cidades do país, na onda de manifestações que eclodiram em junho e não pararam mais.
As mobilizações, apartidárias, estão sendo organizadas pelas redes sociais, onde são chamadas de Operação 7 de Setembro. Cada cidade elegeu as suas reivindicações, que são locais ou nacionais. As principais são o combate à corrupção, as reformas tributária e política e mais investimentos em educação e saúde.
O estudante universitário Albert Malone, de 26 anos, e o auxiliar administrativo Bruno César Guimarães, 23 anos, explicam quais são as pautas em São Luiz do Maranhão e no Rio de Janeiro.
Na maioria das cidades, os protestos vão ocorrer ao mesmo tempo em que os desfiles militares pela Independência do Brasil. Por isso, os confrontos com a polícia já são vistos como uma certeza pelos participantes.
Prevendo uma situação tensa, os governos de várias cidades anunciaram o reforço do policiamento no 7 de Setembro, principalmente em Brasília, onde o desfile vai contar com a presença da presidente Dilma Rousseff. Protestos na data nacional são comuns, lembra o cientista político Hermílio dos Santos Filho. Ele considera que os de sábado vão contar mais com grupos organizados do que com a participação dos cidadãos comuns, como havia ocorrido em junho.
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