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Linha Direta

Obama busca apoio para uma intervenção militar na Síria

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O presidente Barack Obama está em viagem na Suécia nesta quarta-feira, dia 4 de setembro, e depois segue a Rússia, onde vai participar do cúpula do G-20. Antes de deixar Washington, o líder teve uma agenda cheia em busca de apoio de parlamentares para uma intervenção militar na Síria. Nossa correspondente em Washington, Raquel Krähenbühl, fala dos detalhes da passagem de Obama pela Europa.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou em Estocolmo, na Suécia e foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Carl Bildt.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou em Estocolmo, na Suécia e foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Carl Bildt. REUTERS/Erik Martensson/Scanpix Sweden
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A correspondente da RFI conta que o Obama chega à Rússia em um momento de tensão com o presidente russo Vladimir Putin. “A relação dos dois líderes está mais balançada do nunca. Primeiro Putin concedeu asilo a Edward Snowden, o americano que vazou o esquema de espionagem global dos Estados Unidos, agora ele faz uma campanha na contra-mão da do Obama pra evitar um ataque a Síria”, analisa.

Raquel Krähenbühl lembra que Moscou é aliado de longa data de Damasco e já vetou diversas vezes qualquer resolução mais dura contra a Síria no Conselho de Segurança da ONU. Agora, sem a chance do aval da ONU, Obama recorreu ao Congresso americano, para conseguir autorização de atacar a Síria. “O presidente Obama deve aproveitar esse encontro com os líderes do G20 pra pedir apoio a essa intervenção militar”, prevê a correspondente.

O chefe de Estado americano disse estar confiante sobre a obtenção dos votos pra seguir em frente com uma operação militar limitada e de curta duração para mandar uma mensagem e reduzir o poder de fogo do regime de Bashar al-Assad. O secretário americano de Estado, John Kerry, garantiu que não haverá tropas terrestres e tentou justificar a ação dizendo que o uso das armas químicas é contra as normas internacionais e que outras potências ocidentais estão esperando a decisão dos Estados para saber como reagir à questão.

 

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