Índios Yanomami ainda são perseguidos por garimpeiros, 20 anos após massacre
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Em 1993 uma aldeia Yanomami entre o Brasil e a Venezuela foi invadida por garimpeiros ilegais brasileiros. Conhecido como "massacre de Haximu", o ataque foi um dos mais violentos da história recente da floresta amazônica, e terminou com a morte de 16 índios, entre eles várias mulheres e crianças, vítimas de tiros e facadas. O episódio chegou a ser considerado pelo Supremo Tribunal Federal como crime de genocídio. Vinte anos depois, a ONG Survival International chama a atenção para a situação da tribos indígenas da região, que continuam sofrendo com a ação dos caçadores de ouro, que não apenas atacam as populações nativas, como também poluem os rios com mercúrio e destroem as florestas. A diretora de pesquisas da ONG Fiona Watson comenta as condições de vida atuais dos Yanomami e fala da falta de ação das autoridades para protegê-los.
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