Protestos podem afetar Jornada Mundial da Juventude no Rio
A declaração foi feita nesta sexta-feira por Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, em uma reunião preparatória para o grande encontro religioso, que terá a presença do Papa Francisco. Carvalho admitiu que o governo está preocupado e que as manifestações que estão acontecendo podem comprometer o evento, cuja abertura acontecerá no dia 22 de julho.
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Lamentando a depredação e os atos de vandalismo ocorridos em diversas cidades, o ministro admitiu que os fatos certamente vão repercutir no bom andamento da Jornada. " A presidente Dilma Rousseff está preocupada e não deve tardar a fazer uma declaração", disse Carvalho em uma reunião à qual a imprensa não teve acesso. Ele citou os atos de vandalismo que tiveram como alvo a Catedral de Brasília e o Palácio do Itamaraty.
"Vamos pedir contenção à sociedade brasileira, esse tipo de manifestação não traz nada de bom para o país", afirmou Gilberto Carvalho.
Jornada Mundial da Juventude
Uma das grandes críticas neste período de protestos são os custos astronômicos com a vinda do Papa. Os governos estadual, federal e a prefeitura do Rio de Janeiro devem desembolsar R$118 milhões.
Cerca de 1,5 milhão de pessoas de mais de 190 países devem vir ao Rio de Janeiro entre 23 e 28 de junho para participar do maior encontro de jovens católicos com o Papa. Ele deve visitar a comunidade de Varginha, o complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio, e o Hospital São Francisco de Assis, além de participar de um encontro no Teatro Municipal e visitar Aparecida do Norte.
O auge das celebrações acontecem em 25 e 26 de junho, na praia de Copacabana, onde milhões de fiéis devem assistir as missas rezadas pelo Sumo Pontífice.
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