Morte de Videla causa alívio, mas diminui esperanças de encontrar desaparecidos
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A morte do ditador Jorge Rafael Videla, na sexta-feira, no banheiro de sua cela, provoca sentimentos contraditórios nos argentinos. Causa alívio, mas também enterra algumas esperanças de encontrar desaparecidos durante a ditadura militar na Argentina.
O correspondente da RFI em Buenos Aires, Márcio Resende, explica no programa Linha Direta que as Associações de Direitos Humanos ficaram satisfeitas porque Videla foi o primeiro ditador argentino a morrer na prisão, condenado por crimes contra a humanidade. Mas alguns acreditam que existam registros de todos os desaparecidos da ditadura e que Videla era quem sabia sobre esses segredos.
O ex-ditador tinha 87 anos e morreu vítima de uma hemorragia interna, após uma queda na banheira. Durante os cinco anos que comandou a ditadura na Argentina, ele foi o rosto visível do regime mais sanguinário da América do Sul.
Saiba mais ouvindo o programa Linha Direta.
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