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Linha Direta

Chipre espera que o Eurogrupo limite o impacto do pacote para pequenos correntistas

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A operação para evitar a falência de Chipre, um dos menores países da União Europeia, envolveu uma solução inédita. Pela primeira vez na história dos planos de resgate do bloco europeu, um país será obrigado a taxar as contas bancárias de seus cidadãos e estrangeiros residentes em seu território. A decisão foi anunciada após horas de negociações entre os governos da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional. Em troca do empréstimo de 10 bilhões de euros, Chipre aceitou este confisco, mas o governo ainda espera poder negociar o impacto das medidas para pequenos correntistas.Segundo o acordo, os correntistas que tiverem depósitos bancários superiores a 100 mil euros (R$ 255 mil) terão que pagar um imposto de quase 10%, e abaixo deste valor, 6,75%. Com esta taxa espera-se arrecadar 5,8 bilhões de euros (R$ 14,9 bilhões). A medida causou indignação e uma corrida aos bancos durante o final de semana como nos conta a correspondente da RFI em Bruxelas, Leticia Fonseca. 

Fachada do Banco do Chipre. Acordo com credores internacionais obriga o governo cipriota a deter parte de depósitos bancários dos correntistas.
Fachada do Banco do Chipre. Acordo com credores internacionais obriga o governo cipriota a deter parte de depósitos bancários dos correntistas. REUTERS/Yorgos Karahalis
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