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Imprensa

Dom Odilo perdeu espaço, mas continua entre os favoritos diz o Le Figaro

Os jornais franceses desta quarta-feira, 13 de março de 2013, estão divididos entre o Conclave que está reunido para escolher o novo papa no Vaticano e a tempestade de neve excepcional e tardia que paralisou o norte da França. Les Echos e Le Figaro citam o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer que continua sendo apontado com um dos favoritos na sucessão de Bento 16.

O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer
O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer REUTERS/Tony Gentile
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O conclave e a sucessão papal interessam muito a imprensa francesa. Até o jornal econômico Les Echos traz um grande artigo sobre o Conclave. O jornal afirma que nenhum candidato é ultrafavorito, mas que há três ou quatro nomes que se destacam. O Les Echos diz que além do italiano Angelo Scola, há uma onda de “papabiles” emergentes que aparece. O artigo cita o Peter Turkson, de Gana, Luis Antonio Tagle, das Filipinas, e o brasileiro Dom Odilo Scherer. Como outros jornais, Les Echos lembra que Dom Odilo é um conservador moderado, capaz de dialogar com os setores mais tradicionais da Igreja, mas também com a ala que deseja reformar a Igreja. Para o jornal econômico, o brasileiro é o candidato favorito se o Conclave optar por um papa não italiano.

O conservador Le Figaro também cita Dom Odilo. No artigo publicado hoje, o jornal revela os segredos da primeira votação que terminou em fumaça negra, mas permitiu o balanço inicial do peso dos candidatos mais fortes. Para o Figaro, os três favoritos são Scola, Dom Odilo e o canadense Ouellet. Mas, segundo o jornal, o cardeal brasileiro perdeu muito apoio nos últimos dias por causa de sua defesa da Cúria Romana. De qualquer maneira, o jornal acredita que nenhum candidato conseguirá nas quatro votações previstas hoje os 77 votos necessários para ser eleito e que o mistério sobre o sucessor de Bento 16 continuará ainda por pelo menos mais um dia.

Tempestade de neve

A grande confusão! Essa é a frase que resume quase todos os artigos sobre as consequências da tempestade de neve que caiu durante quase 24 horas no norte da França, e percorreu o país de oeste a leste. Os jornais lembram que o fenômeno foi previsto pelo serviço de meteorologia, mas que sua intensidade pegou todo mundo de surpresa. O governo é criticado por ter mal administrado a situação.

Era possível evitar caos, denunciado pela oposição e muitos franceses? pergunta o Aujourd'hui en France. O jornal escreve que a tempestade tardia foi excepcional e que o governo preferiu prevenir e garantir a segurança dos passageiros ao impor o cancelamento de vários voos e linhas de trem. Libération lembra que 69 mil casas ficaram sem luz, duas pessoas morreram, o tráfego aéreo e ferroviário ficou fortemente perturbado, prejudicando a economia do país.
 

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