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Violência/Paquistão

Grupos rebeldes executam 41 pessoas no Paquistão

Um atentado contra um comboio de peregrinos xiitas e o assassinato de soldados paquistaneses sequestrados por talibãs resultaram em 41 mortos no país este domingo. A polícia paquistanesa investiga quem são os insurgentes responsáveis pela explosão. O TTP, o movimento talibã no Paquistão, já assumiu a autoria do assassinato dos militares. 

Equipe de resgate trabalha na retirada dos corpos dos ônibus atingidos pela explosão de um carro-bomba neste domingo na região de Quetta, no Paquistão, que deixou 20 mortos e 24 feridos.
Equipe de resgate trabalha na retirada dos corpos dos ônibus atingidos pela explosão de um carro-bomba neste domingo na região de Quetta, no Paquistão, que deixou 20 mortos e 24 feridos. REUTERS/Naseer Ahmed
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Autoridades locais confirmaram que 20 pessoas morreram no incidente e que outras 24 ficaram feridas. Todas as vítimas pertenciam à minoria xiita -  população que representa cerca de 20% dos habitantes do Paquistão, um país muçulmano de maioria sunita.

A polícia também procura os talibãs responsáveis pelo assassinato dos 21 soldados paquistaneses sequestrados na última quinta-feira próximo de Peshawar, no noroeste do país.

As vítimas eram integrantes de uma unidade paramilitar e ação foi reivindicada pelo TTP, o movimento talibã no Paquistão. Neste ano, o grupo já havia decapitado uma dezena de soldados.

O TPP exige que o governo do país se distancie dos Estados Unidos que bombardeia todas as semanas as zonas tribais do noroeste do Paquistão para atacar talibãs e grupos ligados à Al-Qaeda.

O Paquistão perdeu mais de 3 mil soldados na luta contra os rebeldes, mas se recusa em lançar uma vasta operação contra a principal região dos insurgentes, na zona tribal do Waziristão do Norte.

 

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