Jornal francês que teve sede projetada por Niemeyer dedica oito páginas ao arquiteto
Os jornais franceses não chegaram às bancas nesta sexta-feira devido a uma paralisação de empregados da empresa de distribuição, mas os sites das publicações colocaram no ar os principais destaques das edições de hoje. "A Revolução Niemeyer" é a manchete de L'Humanité.
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O jornal comunista L'Humanité traz em sua edição desta sexta-feira oito páginas dedicadas à morte de Niemeyer e "à incomensurável obra arquitetônica, política e cultural que ele lega". "Oscar era ao mesmo tempo um sábio, um criador, um combatente da liberdade", diz o jornal.
"Oscar Niemeyer era caloroso, ligado a nosso jornal, para o qual ele havia projetado, em colaboração com Roland Leroy, a antiga sede. Foi com dor no coração que fomos obrigados a vendê-la para sobreviver, diante da pressão econômica. Quando eu o informei disso, foi ele, com seu maravilhoso sotaque, que me animou e me pediu para fazer o que fosse necessário, em nome dos interesse de L'Humanité. Nós choramos a perda de um grande criador, um amigo, um camarada. Nunca poderemos agradecê-lo suficientemente", escreve o jornalista Patrick Le Hyaric.
Egito e bolsa nas manchetes
"Dois Egitos cara a cara", diz a manchete de La Croix. O jornal católico afirma que o presidente Mohamed Mursi tem a difícil tarefa de reconciliar os extremistas islâmicos e os liberais, que ele contribuiu para separar".
Já o diário econômico Les Echos se entusiasma com o resultado de ontem da bolsa de Paris, que atingiu seu mais alto nível desde o verão europeu de 2011. Segundo o jornal, "os mercados estão ignorando a revisão para baixo do crescimento realizada pelo Banco Central Europeu".
Enquanto isso, Le Figaro se indigna com o projeto do governo socialista de criar um novo imposto sobre as residências de veraneio dos franceses.
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