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Linha Direta

Grã-Bretanha: "To be or not to be" na União Europeia

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Nesta quinta-feira, em Bruxelas, os líderes da União Europeia iniciam uma reunião de dois dias para discutir o novo orçamento comunitário de 2014-2020. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, chega ao encontro garantindo que não irá abrir mão de suas exigências. Isso, é claro, está causando um impasse nas negociações, além de gerar ataques à postura dele perante a União Europeia. O nosso correspondente em Londres, Ulisses Neto, explica com detalhes essa onda de euroceticismo que vem da Grã-Bretanha.Um dos pontos polêmicos é a manutenção do reembolso que o Reino Unido tem direito na contribuição líquida para o bloco, o que faz o premiê Cameron chegar a Bruxelas entre a cruz e a espada, ou seja, pressionado dos dois lados. O Parlamento inglês já avisou que não vai aceitar que ele ceda às exigências europeias, contando com seu poder de veto. Se isto não acontecer, o seu próprio cargo estará ameaçado. Já os europeus não excluem mais a possibilidade da Grã-Bretanha sair do bloco.Uma eventual saída dos ingleses da União Europeia refletiria a onda de euroceticismo atual. Uma recente pesquisa do jornal The Observer apontou que hoje 56% da população  votaria a favor da medida.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, discursa diante do Parlamento.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, discursa diante do Parlamento. REUTERS/Suzanne Plunkett
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