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Briga de jornais franceses com a Google é destaque na imprensa

O braço de ferro entre os editores dos jornais franceses e o site de busca Google estampa a manchete principal do Libération que circula no final de semana. Os jornais querem ser compensados financeiramente pela Google cada vez que tiverem seu conteúdo divulgado pelo site mais acessado do mundo.

Jornais franceses.
Jornais franceses. RFI
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Em editorial, o Libé diz que este combate, que envolve não apenas editores de jornais franceses, mas também os responsáveis pela grande imprensa alemã e italiana, está apenas começando e deixa evidente que o aspecto econômico da revolução digital precisa ser melhor regulamentado. 

Prova de que a regulamentação da web se tornou uma questão política é a vinda de um grande diretor americano da Google a Paris para se encontrar com o presidente francês, François Hollande, escreve o Libé

O presidente francês e seu partido, o Socialista, são duramente criticados pelo Le Figaro.  O jornal conservador afirma em sua capa que 5 meses após a vitória de Hollande nas urnas, o Partido Socialista vive um crise de depressão.

Apesar de controlarem todas as instâncias políticas do país, do Palácio do Eliseu às duas casas do parlamento, os socialistas vivem um período de morosidade devido aos inúmeros problemas internos do governo e aos esforços financeiros impostos aos franceses para reduzir o déficit público do país. Consciente do mau estar geral, o novo secretário-geral do Partido Socialista, Harlem Désir, que assumiu o cargo durante o Congresso do partido nesta sexta-feira, convocou todos os militantes a defender o atual governo, escreve o Le Figaro.

O Congresso do PS foi a ocasião para o Le Monde investigar quem são os colaboradores mais próximos do presidente François Hollande e como eles trabalham para melhorar a imagem do chefe de estado e do governo. As últimas sondagens mostram que as taxas de popularidade de Hollande e do primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault continuam despencando e mais de 60% dos franceses estão descontentes com o atual governo.

O Le Monde diz que a rotina não mudou no Palácio do Eliseu e Hollande mantém sua agenda de trabalho, mas diante dos índices econômicos piores do que os previstos e das tensões expostas de seu governo, a preocupação em torno do chefe de estado tem sido de melhorar sua comunicação com os franceses e reforçar os laços de Hollande com seu primeiro-ministro. 

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