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Fato em Foco

Homossexuais franceses querem direito à inseminação artificial

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Na França da Liberdade, Igualdade e Fraternidade o casamento gay não existe e muito menos a adoção por casais homossexuais. Pelo menos por enquanto. A fertilização in vitro só é permitida para casais homossexuais – casados ou com certidão de união estável. Solteiros querendo ser pai ou mãe biológicos, nem pensar. A revista francesa Têtu, voltada ao público gay, publicou na edição de outubro uma entrevista com a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira. Ela garante que o direito ao casamento e à adoção será legalizado em breve, concretizando promessas de campanha do atual presidente François Hollande. Um projeto de lei a respeito está sendo elaborado e deve ser apresentado no final do mês ao conselho de ministros, disse a ministra. Mas, questionada a respeito da paternidade mais abrangente, ou seja, por exemplo, da possibilidade de um casal homossexual ter acesso à procriação artificial, ela diz que a questão precisa de mais tempo de reflexão. A Associação de pais e futuros pais gays e mães lésbicas (APGL) reagiu à entrevista e faz um apelo para que o governo seja mais responsável, para que essa “reforma em nome da igualdade” não se torne “falta de coragem política e de respeito aos engajamentos – uma reforma da vergonha”. Conversamos com Joel Pereira, ativista da APGL. Ele conta que a associação foi criada há mais de 30 anos, com homens, pais, que após um relacionamento heterossexual decidiram assumir ser gays.

guetty/ MedicalRF
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