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Atentados/Síria

Exército Sírio Livre ataca sede das Forças Armadas em Damasco

Duas fortes explosões foram ouvidas esta manhã perto do edifício-sede do Estado Maior das Forças Armadas, no centro de Damasco. Logo depois dos atentados a bomba, reivindicados pelos rebeldes do Exército Sírio Livre, houve intenso tiroteio no interior do prédio. O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou que houve dezenas de mortos dos dois lados, mas não divulgou números.

Fumaça sobe do prédio do Estado Maior, em Damasco, que foi atacado a bomba por rebeldes nesta quarta-feira, 26 de setembro
Fumaça sobe do prédio do Estado Maior, em Damasco, que foi atacado a bomba por rebeldes nesta quarta-feira, 26 de setembro REUTERS/SANA
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Apesar de minimizar o ataque, o regime de Bashar al-Assad, admitiu que quatro guardas encarregados da segurança do prédio morreram. Ainda de acordo com as fontes oficiais, 14 pessoas, entre civis e militares, ficaram feridas. O governo atribui os atentados a dois terroristas suicidas, que conduziam carros-bomba. Um deles detonou os explosivos na entrada do edifício e o outro conseguiu penetrar o local antes da explosão.

De acordo com habitantes de Damasco, várias ruas do centro da capital foram bloqueadas. "As explosões fizeram muito barulho. Elas sacudiram a cidade inteira e, na nossa casa, os vidros tremeram", declarou um morador. "Vimos uma fumaça negra subir do prédio do Estado-Maior", completou.

Um correspondente do canal iraniano de televisão Press TV foi morto por um franco-atirador, enquanto cobria as explosões. Um editor libanês da tevê Al-Alam, também iraniana, foi ferido. No ar, o apresentador da Press TV Bardia Honardar afirmou que a equipe de cobertura foi atacada por rebeldes. As duas empresas são financiadas pelo governo Mahmoud Ahmadinejad, aliado de Al-Assad.

Série de atentados
Em 18 de julho, um ataque a bomba contra o prédio da Segurança Nacional matou vários funcionários de alto escalão do governo sírio. Entre eles, o cunhado de Bashar al-Assad e os ministros da defesa e do interior. Na última terça-feira, insurgentes sírios explodiram bombas em um prédio de Damasco ocupado por milícias pró-governo.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, mais de 27 mil pessoas morreram na Síria, desde o início dos conflitos entre rebeldes e forças do regime Bashar al-Assad, em março de 2011.
 

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