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Imprensa francesa

Triplica número de aposentados que continuam a trabalhar na França

O número de aposentados na França que continuam a trabalhar triplicou nos últimos 7 anos, informa a manchete do jornal Les Echos desta quarta-feira. Citando o primeiro estudo inédito feito pelo governo sobre o tema, o diário econômico traz um perfil e revela porque mais de 500 mil franceses continuam no mercado de trabalho mesmo após conseguir o benefício da aposentadoria.

Aposentandos continuam a trabalhar na França, aponta o diário 'Les Echos'.
Aposentandos continuam a trabalhar na França, aponta o diário 'Les Echos'. © Getty Images/Milos Bicanski
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Em seu recente relatório, a Inspeção dos Assuntos Sociais revelou que 6 em cada 10 aposentados que continuam a exercer uma atividade profissional são homens e eles ficam em média dois anos acumulando salário e o benefício principalmente para melhor planejar o final da carreira. O período desse "duplo salário" é curto, cerca de dois anos, escreve o Les Echos e favorece mais os trabalhadores do setor privado especialmente depois de uma lei aprovada em 2009 que facilitou esse acúmulo de aposentadoria com salário.

Le Figaro destaca a ameaça do governo francês de congelar o preço dos combustíveis diante da alta constante verificada desde o mês de julho. O franceses que saem ou voltam das férias constatam que o litro de diesel que representa 80% do consumo no país subiu e já custa em média 1 euros e 40 centavos, o equivalente a 3 reais e 51 centavos. Le Figaro explica que o reajuste acompanha a alta do preço do petróleo mas também lembra que a ameaça do congelamento dos preços foi uma promessa de campanha do presidente François Hollande para preservar o poder aquisitivo dos franceses.

Economia também é o tema da manchete principal do L'Humanité que repercute os bons resultados das grandes empresas franceses no primeiro semestre do ano, apesar da crise. Entre as estratégias das empresas para preservar e distribuir seus lucros aos acionistas estão investimentos em outros países fora da Europa, o que destrói empregos na França, denuncia o jornal comunista.

O Libération traz em suas reportagem principal a polêmica situação dos ciganos romenos diante de mais uma onda de desmantelamento na França dessas comunidades que vivem normalmente em locais insalubres. Quais soluções?, pergunta o jornal em sua manchete. Em editorial, o Libération defende que só uma política a nível europeu pode minimizar o problema de uma população excluída até dentro de seu próprio país.
 

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