O governo israelense começou esta semana a deter refugiados africanos no país para expulsá-los a partir da semana que vem. Isso depois que a Suprema Corte autorizou, na semana passada, essa expulsão. Há meses o assunto mobiliza a sociedade e o poder israelenses: a chegada de dezenas de milhares de pessoas do Sudão do Sul e da Eritreia em busca de trabalho ilegal ou asilo político. São quase 100 mil, a maioria em busca de trabalho, mas também há refugiados do Darfur e do Sudão.A correspondente em Tel Aviv, Daniela Kresch, explica que há uma guerra entre o governo e ONGs de direitos humanos na questão de como lidar com os africanos. Enquanto isso, os refugiados vão chegando e começam a se concentrar em algumas cidades. Só Tel Aviv tem mais de 65 mil africanos nas ruas (o que significa 15% da população de 450 mil pessoas da cidade), muitos deles sem-teto, circulando pelos bairros mais pobres. A criminalidade está aumentando, o que tem levado moradores locais a sair em passeatas contra os africanos,algumas delas marcadas pela violência.
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