Dilma chega a Nova Délhi para cúpula do BRICS
A presidente Dilma Rousseff desembarcou na capital indiana, nesta terça-feira, acompanhada de seis ministros e dos governadores de Sergipe e da Paraíba. Ela descansa nesta tarde, após a longa viagem, e não tem compromissos previstos. Na quarta-feira, Dilma receberá o título de doutora Honoris Causa da Universidade de Nova Délhi e depois vai se dedicar à agenda da 4ª reunião de cúpula do BRICS.
Publicado em: Modificado em:
Adriana Moysés, enviada da RFI a Nova Délhi
(Acompanhe aqui a cobertura completa da 4ª Cúpula dos BRICS)
O principal assunto do encontro este ano é a ampliação das relações comerciais internas no bloco. O grupo quer reduzir os obstáculos ao comércio, alinhar regras de investimento e a facilitar a concessão de crédito mútuo. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) também estudam realizar as transações comerciais com suas próprias moedas.
O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, vai apresentar a proposta de criação do Banco de Desenvolvimento do BRICS, uma espécie de alternativa ao Banco Mundial (BM) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O projeto está em fase embrionária, mas pode ser interpretado como uma resposta à lentidão nas reformas que deveriam dar maior peso aos emergentes nas instituições multilaterais.
Em política externa, o agravamento da violência na Síria e no Afeganistão, bem como o espinhoso dossiê nuclear iraniano também serão evocados.
Depois da reunião de cúpula, quarta e quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff fica mais um dia na capital indiana para uma visita bilateral. Uma delegação de 110 empresários integra a comitiva brasileira.
Pela primeira vez, o Brasil vai assinar com um país em desenvolvimento o Programa Ciência Sem Fronteiras, abrindo as portas de universidades de Nova Délhi, Mumbai e Bangalore aos estudantes e professores brasileiros.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro