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Cinema/ França

Novo filme de Jean Dujardin estreia na França

Depois do triunfo mundial com o filme The Artist, Jean Dujardin, que ganhou o Oscar de melhor ator, lança hoje um novo filme, "Les Infidèles". Uma comédia ácida, politicamente incorreta, que não tem nada em comum com a performance que consagrou o ator.

Os cartazes censurados pela Autoridade de regulação da publicidade na França, acusados de mostrar uma imagem degradante da mulher.
Os cartazes censurados pela Autoridade de regulação da publicidade na França, acusados de mostrar uma imagem degradante da mulher. Divulgação
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Covardes, imaturos, machistas, assim são os personagens principais de “Les infidéles”, (Os infiéis, livre tradução), o novo filme de Jean Dujardin que estreia na França nesta quarta-feira. A comédia de humor negro mostra a infidelidade masculina através da visão de sete cineastas.

Os sketchs tratam temas clássicos do adultério, como a crise dos quarenta e os problemas de casal, mas também conta com passagens mais originais como uma sessão dos “Infiéis anônimos” e os inconvenientes vividos pour um maníaco sexual em um seminário de empresa.

O filme foi idealizado por Dujardin e Gilles Lellouche que convidaram amigos para a realização, entre eles, o diretor premiado por The Artist, Michel Hazanavicius. Em um dos sketchs, Dujardin também divide a cena com sua esposa, a atriz Alexandra Lamy.

A comédia politicamente incorreta, considerada como a antítese do filme The Artist, pelo qual Dujardin ganhou o Oscar de melhor ator, gerou polêmica antes mesmo da estreia. Os cartazes da comédia foram retirados de circulação no começo de fevereiro depois de pressões de associações feministas. Segundo a Autoridade de regulação da publicidade na França, os cartazes, que mostravam Dujardin e Lellouche em posições sugestivas, representavam uma imagem degradante da mulher.

Mas segundo os defensores do filme, o objetivo era o de ridicularizar os machões que traem suas mulheres. A crítica afirma que o filme mostra, com muita lucidez, as consequências normalmente dolorosas da traição. Dujardin chegou mesmo a dizer, em uma entrevista para a revista francesa Première, que o filme talvez tivesse sido moralistas demais.

 

 

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