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Imprensa francesa

Apoio de Merkel à reeleição de Sarkozy é destaque na imprensa

A imprensa dá destaque aos últimos acontecimentos ligados à campanha eleitoral na França, a onda de frio que castiga a Europa e a pobreza crescente no continente. O diário econômico Les Echos evoca o leilão de privatização dos aeroportos brasileiros, programado para hoje, em São Paulo.

Manchete do Le Figaro evoca o apoio de Angela Merkel à reeleição de Nicolas Sarkozy.
Manchete do Le Figaro evoca o apoio de Angela Merkel à reeleição de Nicolas Sarkozy. RFI
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O conservador Le Figaro, que defende o balanço de governo de Nicolas Sarkozy, exibe em manchete o apoio da chanceler alemã, Angela Merkel, à reeleição do chefe de Estado francês. O jornal relata que na entrevista que os dois líderes darão esta noite à tevê, transmitida na França e Alemanha, Merkel vai falar sobre os acertos de Sarkozy em matéria econômica, a convergência de ideias entre os dois, um binômio chamado de "casal franco-alemão" que precisa sobreviver à eleição presidencial para que a zona do euro consiga superar a crise.

Com a imagem de Sarkozy na capa, o jornal de esquerda Libération afirma que a classe operária francesa rejeita em massa a reeleição do presidente conservador. Em reportagens feitas em montadoras de carros e em redes de supermercado de produtos de baixo custo, os franceses afirmam ao repórteres do Libération que não acreditam mais nas promessas de Sarkozy.

"É a pobreza que mata", escreve em manchete o diário comunista L'Humanité, sublinhando que na França de Sarkozy 8 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza.

Privatização dos aeroportos brasileiros em destaque no Les Echos

O diário especializado em economia relata que o leilão de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, programado para hoje na Bolsa de Valores de São Paulo, atrai grandes grupos estrangeiros, entre eles o francês Egis associado localmente ao brasileiro Triunfo.

Segundo o jornal, esta é a primeira vez que o monopólio da Infraero é questionado após décadas de "ineficiência notória da empresa pública", apontada como responsável pelos problemas de saturamento há tanto tempo criticados pela Iata e pelos passageiros nos aeroportos brasileiros. Les Echos lista os consórcios formados para participar da concorrência, sublinhando que o governo de Dilma Rousseff tomou o cuidado de limitar cada concessão a um grupo.

"O Brasil vira uma página dolorosa com a privatização de seus aeroportos", escreve Les Echos. Um processo lançado pelo ex-presidente Lula, que "levou três anos e meio para se concretizar pelo corporativismo da Infraero e de uma ala do PT", mas é absolutamente necessário para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

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