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Rendez-vous cultural

Mostra traz diálogo entre dança e arte a partir de 1900

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“Dançar Sua Vida” é o título de uma extensa mostra que traduz os diálogos entre dança e as artes plásticas desde 1900 até os nossos dias, em cartaz no Centro Georges Pompidou, também conhecido como Beaubourg. A dança foi uma das forças motrizes de uma revolução que modernizou todos os campos artísticos. A americana Isadora Duncan largou tutus e sapatilhas de ponta para usar a dança como um modo de expressão de um corpo livre. O russo Nijinski foi outro rebelde que quebrou tradições. Movimentos em eterno questionamento que encantaram e inspiraram artistas desde o início do século 20. Em mais de dois mil metros quadrados, a mostra “Dançar Sua Vida” oferece muitos exemplos de artistas influenciados pela dança: Matisse, Picasso, Picabia, Calder, Rodin e muitos outros. São pinturas, esculturas, fotos, figurinos, cenografia, vídeos. Aos poucos, os intercâmbios se tornam mais fusionais e multidisciplinares. Martha Graham dançava com peças feitas especialmente pelo escultor Isamu Noguchi. A música inovadora de John Cage mesclou-se com os movimentos multidirecionais de Merce Cunningham. O destaque brasileiro na mostra do Centro Pompidou vai para o texto do artista plástico Hélio Oiticica, “A dança na minha experiência”, de 1965. Bastante influenciado por movimentos, Oiticica imagina uma dança dionísica ao som de samba, com um dançarino vestindo seu célebre parangolé, capas que coloriram o tropicalismo.  Entrevista com Christine Greiner, do Departamento de Linguagem do Corpo da PUC de São Paulo analisa esse fenômeno. A mostra “Dançar Sua Vida” fica em cartaz no Centro Pompidou até o dia 2 de abril de 2012.  

Cartaz da mostra "Dançar Sua Vida", em cartaz no Centro Georges Pompidou, o Beaubourg.
Cartaz da mostra "Dançar Sua Vida", em cartaz no Centro Georges Pompidou, o Beaubourg. Beaubourg
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