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Egito/Crise Política

Repórteres Sem Fronteiras desaconselha envio de jornalistas mulheres ao Egito

A organização Repórteres Sem Fronteiras desaconselha os meios de comunicação a enviar mulheres para cobrir as manifestações no Egito. Em comunicado, a ONG relata que pelo menos três jornalistas já foram agredidas sexualmente desde o início da revolta popular no país.

A jornalista Caroline Sinz informou ao vivo ter sofrido uma agressão sexual na praça Tahrir.
A jornalista Caroline Sinz informou ao vivo ter sofrido uma agressão sexual na praça Tahrir. RFI
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Ontem, a jornalista da rede de televisão France 3 Caroline Sinz afirmou ter sido agredida por um grupo de jovens enquanto fazia uma reportagem nos arredores da praça Tahrir. Ela teve suas roupas rasgadas e depois sofreu violência sexual.

Na quarta-feira, uma jornalista americana de origem egípcia disse ter sido vítima de agressão sexual por policiais após ter sido detida. No dia 11 de fevereiro, dia da queda do ditador Hosni Moubarak, uma jornalista da rede de tevê americana CBS foi agredida sexualmente enquanto fazia a cobertura das manifestações na praça Tahrir.

Para a ONG Repórteres Sem Fronteiras, os grupos de mídia devem levar em conta esses casos e suspender momentaneamente o envio de mulheres ao Egito. "É triste chegar a este ponto, mas diante da violência dessas agressões não existe outra solução", escreveu a Repórteres Sem Fronteiras no seu comunicado.

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