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Japão/Nuclear

Imprensa visita Fukushima pela primeira vez desde acidente

Um grupo de 30 jornalistas, sobretudo japoneses, foram autorizados a visitar uma parte da central nuclear de Fukushima pela primeira vez desde a catástrofe de 11 de março deste ano.

Grupo de jornalistas visita instalações da central nuclear de Fukushima em 12/11/2011.
Grupo de jornalistas visita instalações da central nuclear de Fukushima em 12/11/2011. REUTERS/David Guttenfelder/
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Um “cenário devastador”. Assim os jornalistas descreveram o que foi visto na usina e nos arredores do complexo. Camiões virados pela força do tsunami, pilhas de lixo amontoado e grandes poças d’água ainda estão presentes no local.

Equipados com trajes de proteção, os jornalistas puderam inspecionar o complexo de Fukushima durante três horas. A visita foi acopanhada pelo ministro japonês encarregado da crise nuclear, Goshi Hosono.
Segundo a Tokyo Electric Power Company (Tepco), os níveis de radiação emitidos pela central caíram de forma considerável nos últimos meses, o que permitiu a entrada da imprensa. O diretor da central, Masao Yoshida, declarou que não resta «nenhuma dúvida” de que os reatores estão estáveis, mas destacou que a situação “melhora lentamente”.

Além dos destroços, os jornalistas também visitaram a base de operações de onde são coordenados os trabalhos de limpeza. O projeto da usina é realizar um «desligamento frio» dos reatores até o final do ano. Ou seja, quando se espera que os reatores apresentem temperaturas suficientemente baixas e controladas. As autoridades japonesas estimam, porém, que serão necessários pelo menos 30 anos até que seja possível remover de forma segura o combustível nuclear estocado na central e desativá-la permanentemente.

 

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