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Agência da ONU vai confirmar que Irã quer produzir bomba atômica

O Irã prepara uma bomba nuclear. Com essa afirmação em sua manchete, o jornal francês Le Figaro revela que a Agência Internacional de Energia Atômica, a AIEA, tem provas suficientes para demonstrar as ambições militares do programa nuclear iraniano, uma acusação que Teerã sempre negou dizendo ter apenas fins civis. 

RFI
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A AIEA vai denunciar a intenção do Irã de construir a bomba atômica na próxima reunião do seu conselho de governadores, no dia 17 de novembro, informa o Le Figaro, citando uma fonte que acompanha o dossiê. O especialista, que não teve seu nome revelado pelo jornal, garante que será um dos relatórios mais importantes sobre o tema e o mais completo já realizado pela agência. Le Figaro lembra que, para a comunidade internacional, a intenção nuclear do Irã sempre foi um segredo bem guardado, apesar das provas como imagens de satélites e informações de dissidentes do regime.

O jornal explica por que só agora a agência da ONU resolveu abandonar sua ambiguidade: após a saída do egípcio Mohamed El Baradei, em 2009, que sempre minimizou o programa nuclear iraniano, novas equipes de especialistas começaram a trabalhar e falar sobre o programa. Outra explicação do Le Figaro é o contexto geopolítico. 2012 é ano eleitoral nos Estados Unidos, na França e na Rússia e a avaliação da diplomacia internacional ocidental é de que é preciso agir mais rápido para frear as ambições iranianas.

Crise na zona do euro

O econômico Les Echos destaca as soluções defendidas pela França para tirar a zona do euro da crise. Transformar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, declarar um calote parcial da Grécia e limitar a intervenção do Estado na recapitalização dos bancos são algumas das medidas que Paris vai colocar na mesa, informa o diário.

Presidencias de 2012 na França

O Libération dedica sua reportagem principal às dúvidas de muitos eleitores sobre em quem votar, domingo, no segundo turno das primárias socialistas, que vão designar o candidato do partido de oposição às eleições presidenciais do ano que vem. A escolha entre os finalistas Martine Aubry e François Hollande virou um verdadeiro quebra-cabeça, escreve o jornal após ouvir vários eleitores indecisos.

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