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ONU/ Assembleia Geral

Obama rejeita estado palestino sem negociações diretas com Israel

O presidente dos Estados Unidos declarou na tribuna da Assembleia Geral da ONU que não existe "atalho" para se alcançar a paz no Oriente Médio, rejeitando, como previsto, o pedido de adesão de um estado palestino nas Nações Unidas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, durante discurso na ONU.
O presidente dos EUA, Barack Obama, durante discurso na ONU. REUTERS/Shannon Stapleton
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"Há um ano desejei um Palestina independente nesta tribuna", lembrou Obama. "Acreditei e acredito ainda que os palestinos merecem ter seu próprio estado. Mas também disse que uma paz verdadeira só pode ser obtida entre israelenses e palestinos", disse o presidente americano.

" Um ano depois, apesar dos esforços dos Estados Unidos e de outros países, as duas partes não resolveram suas divergências. Diante desse impasse, propus uma nova base de negociações em maio", afirmou Obama.

Na época, Obama destacou que as fronteiras de um futuro estado palestino deveriam ter como base as linhas do armistício de 1967, com "trocas (de territórios) sobre os quais as duas partes estivessem de acordo". O primeiro-ministro israelense Benjamin Netaniahu qualificou as fronteiras de "indefensáveis".

"Estou convencido que não há atalho para o fim deste conflito. Paz é difícil de conseguir. E não se consegue simplesmente pedindo para ser um país membro da ONU", disse Obama em referência ao pedido da Autoridade Palestina.

"Eles (palestinos e israelenses ) têm que conseguir resolver os conflitos que os dividem em seus vários aspectos", disse o presidente americano. "Não há nenhuma dúvida que a região da Palestina vai se tornar um estado", afirmou, esperançoso.

ONU

Antes da presidente Dilma Roussef ocupar a tribuna para fazer o tradicional discurso de um chefe-de-estado de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, fez um apelo para que comunidade internacional se esforce para colocar um fim no "impasse" no Oriente Médio. O pedido é feito em um momento de fortes tensões da diplomacioa internacional diante da decisão da Autoridade Palestina de pedir o reconhecimento de um estado palestino à ONU.

No seu discurso, Ban Ki-Moon garantiu que as Nações Unidas vão se esforçar "sem descanso" para fazer avançar o processo de paz israelo-palestino.
 

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