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Rebeldes líbios prometem dar 35% do petróleo líbio para companhias francesas

O jornal Libération revela em sua edição de hoje que a França será recompensada pelo apoio aos insurgentes na Líbia com contratos na área de exploração de petróleo.

Manchete do jornal francês Libération: "Líbia ano zero"
Manchete do jornal francês Libération: "Líbia ano zero" liberation.fr
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De acordo com uma carta reproduzida pelo jornal Libération, escrita em árabe, o Conselho Nacional de Transição líbio, órgão representativo dos rebeldes, se compromete a dar para companhias francesas 35% do petróleo bruto líbio, em reconhecimento ao apoio de Nicolas Sarkozy ao movimento de oposição ao ditador Muammar Kadafi.

A carta é endereçada ao governo do Catar com cópia para a Liga Árabe. É datada do dia 3 de abril, ou seja, menos de três semanas após a ONU ter aprovado a resolução 1973, abrindo o caminho de uma intervenção militar da OTAN contra o regime de Muammar Kadafi. Quando viu a carta estampada no jornal, o chanceler francês Alain Juppé disse que não tinha conhecimento desse documento, mas comentou que considerava justo os rebeldes recompensarem os países que os ajudaram.

Fazendo uma análise sobre os ganhos políticos da operação, Le Figaro destaca que a França ganhou o respeito do Pentágono com a intervenção militar na Líbia. Os militares americanos não confiavam na capacidade das forças europeias, mas mudaram de opinião com a determinação de Nicolas Sarkozy.

Socialistas temem retorno de Strauss-Kahn

Le Figaro destaca em manchete o retorno de Dominique Strauss-Kahn, nos próximos dias, à França. Inocentado do escândalo sexual nos Estados Unidos, DSK chega domingo a Paris, mas seus colegas socialistas já começaram a temer a imagem negativa de Strauss-Kahn sobre a campanha presidencial do PS. Martine Aubry, que assumiu o lugar de DSK na disputa interna do partido, disse esta semana que ela "pensa a mesma coisa que muitas mulheres sobre a atitude de DSK".
 

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