O Chile vive há três meses a maior onda de protestos desde a volta da democracia em 1990, com milhares de estudantes marchando nas ruas e enfrentando a polícia. Os jovens exigem ensino gratuito e de qualidade e alguns até recorreram à greve de fome para reforçar a mobilização. O movimento já provocou a queda do ministro da Educação e levou a popularidade do presidente Sebastián Piñera ao nível mais baixo da história dos presidentes democráticos chilenos: 26%. O correspondente no Chile, João Paulo Charleaux, aborda diversos aspectos destes protestos, entre eles, o surgimento de uma nova liderança estudantil e a desilusão da juventude com a classe política do país.
