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Perspectivas negativas da economia levam pânico aos mercados

A queda das bolsas ao redor do mundo diante das expectativas negativas para a economia mundial é o principal destaque da imprensa francesa desta quarta-feira. O diário Les Echos escreve em título que os mercados estão obcecados com o temor de uma nova crise mundial.

Bolsas ampliam queda após aprovação de pacote nos EUA ‎
Bolsas ampliam queda após aprovação de pacote nos EUA ‎ REUTERS/Ralph Orlowski
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Segundo o jornal, o cenário é bem sombrio. As perspectivas para o setor produtivo são preocupantes, as bolsas despencam ao redor do mundo e o setor bancário enfrenta uma forte tensão. Nos Estados Unidos o acordo sobre o aumento do teto da dívida pôs fim a uma crise política mas não acalmou as incertezas sobre a economia americana que dá sinais de que pode entrar de novo em recessão, afirma o Les Echos.
Na Europa, a Itália e a Espanha sofreram novos ataques especulativos de suas dívidas soberanas, lembra o diário que também ressalta os efeitos da estagnação dos países da zona do euro e os Estados Unidos nos países emergentes.
Brasil, China e Índia, especializados em exportações para os os países ricos, estão sendo afetados mas de maneira parcial sgundo o Les Echos, porque contam com uma classe média em expansão e recebem muitos investimentos externos.

O Le Figaro enumera 5 razões para esse momento de tensão na economia. A principal delas, segundo especialistas ouvidos pelo jornal, é a dívida gigantesta dos Estados Unidos. As preocupações com a Itália e Espanha, a desaceleração do crescimento nos Estados Unidos e no mundo, as perspectivas negativas do desempenho de grandes empresas e o fim do dinheiro fácilo despejado no mercado pelo Banco Central americano foram outras razões apontadas pelo Le Figaro para explicar a agitação dos mercados.

O jornal Libération denuncia a situação crítica dos albergues do governo destinados à população carente. A reportagem foi baseada na greve de profissionais do setor diante da falta de recursos para atender uma demanda crescente.

E o comunista L'Humanité dedica sua manchete à outra crise enfrentada pelo governo francês: a da superpopulação carcerária. O jornal cita o exemplo de um homem que processou o governo porque dividiu uma cela de 9 metros quadrados com outros dois presos. O juiz acatou a denúncia e o ex-detido vai receber 3 mil euros, cerca de 6.500 reais, de indenização do estado.
 

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