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Ataques terroristas matam pelo menos 91 na Noruega

O duplo atentado ocorrido nesta sexta-feira em Oslo e numa ilha próxima da capital norueguesa deixou ao menos 91 mortos. O principal suspeito foi preso: um norueguês de 32 anos, Anders Behring Breivik, descrito pela polícia como um "fundamentalista cristão de extrema-direita, antimuçulmano".

Prédio do governo da Noruega depois da explosão da bomba, sexta-feira (22)
Prédio do governo da Noruega depois da explosão da bomba, sexta-feira (22) REUTERS/Andreas H Lunde
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Em um pronunciamento pela TV, na sexta-feira à noite, o premiê Jens Stoltenberg enviou uma mensagem de apoio às vítimas e disse que ainda é cedo para determinar o motivo dos ataques.

A explosão de uma bomba em Oslo, no início da tarde, danificou as janelas do prédio que abriga o gabinete de Stoltenberg, que não estava no local. Outros prédios governamentais foram atingidos, além da sede de um grande tabloide. Sete pessoas morreram devido à explosão e nove feridos se encontram hospitalizados em estado grave. Poucas horas depois, um tiroteio numa ilha próxima da capital norueguesa causou a morte de 84 pessoas que participavam de um encontro da juventude do Partido Trabalhista, atualmente no poder, de tendência social-democrata.

O duplo atentato teria sido praticado por um norueguês de 32 anos, identificado pela mídia local como Anders Behring Breivik. Preso pouco depois do segundo ataque, ele está sendo interrogado pela polícia, que o descreveu como um "fundamentalista cristão de extrema-direita, antimuçulmano".

Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram os atentados e se disseram prontos para ajudar o país caso seja necessário. “Nós condenamos esses atos odiosos de violência. Nossos corações estão com as vítimas e suas famílias”, declarou a porta-voz do Departamento de Estado Americano, Heide Bronke Fulton.

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, também condenou a covardia dos atentados e expressou solidariedade ao primeiro-ministro Stoltenberg. Para o presidente francês, Nicolas Sarkozy, os ataques "são inaceitáveis".

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