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Brasil

Brasil é o país mais promissor para marcas francesas de moda e gastronomia

O diário especializado em economia Les Echos publica nesta segunda-feira um artigo sobre a expansão das marcas francesas no Brasil. Depois da grande indústria e do setor da distribuição, que levaram ao Brasil carros, hipermercados e artigos de luxo de marcas francesas, agora são pequenas empresas no ramo da moda e da gastronomia que tentam se posicionar no mercado brasileiro.  

26 milhões de consumidores brasileiros, segundo a empresa de consultoria GkF Brasil, podem comprar artigos de luxo e marcas importadas.
26 milhões de consumidores brasileiros, segundo a empresa de consultoria GkF Brasil, podem comprar artigos de luxo e marcas importadas. RFI
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O jornal francês explica que 26 milhões de consumidores brasileiros, segundo a empresa de consultoria GkF Brasil, podem comprar artigos de luxo e marcas importadas. Esse público tem um perfil: diploma universitário, viaja regularmente ao exterior, gosta de comprar carro novo e usar perfume importado. Com esses sinais externos de riqueza, os brasileiros se sentem pertencendo a uma determinada categoria social, escreve Les Echos.

Para as empresas estrangeiras, visar esse público no Brasil é mais promissor do que em outras potências emergentes, como a China e a Rússia, por um motivo simples mas essencial ao mercado de consumo: os brasileiros são mais otimistas e têm maior confiança no futuro do país do que os chineses e os russos, o que faz com que eles gastem mais na aquisição de produtos importados.

Les Echos conta os segredos para conquistar o consumidor brasileiro. No início, as empresas têm de reduzir suas margens de lucro para compensar os impostos de importação. No caso da moda, as marcas francesas precisam contar com o apoio das revistas femininas, que ainda desempenham um papel decisivo na escolha das consumidoras. Também precisam apostar em personalidades locais, que vão sinalizar o que é chique ou não, já que a cultura da moda entre as brasileiras ainda é limitada, explica o jornal. Les Echos também afirma que é mais fácil ganhar o mercado brasileiro se a marca já possui uma loja nos Estados Unidos, onde o brasileiro está acostumado a fazer compras, e se associando a um parceiro local, que vai ajudar o empresário a superar os obstáculos burocráticos.

Les Echos dá o exemplo de uma marca francesa vitoriosa no Brasil, a Lacoste. A marca do jacaré desembarcou no país há 25 anos, mas nos últimos quatro anos triplicou seu faturamento focando no público jovem, de 15 a 25 anos, com 2 (duas) milhões de peças vendidas.
 

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