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OCDE trouxe boas notícias para a economia mundial, diz jornal

As previsões de crescimento da economia mundial divulgadas pela OCDE ilustram a manchete principal do diário francês Les Echos desta quinta-feira. Se a crise não terminou, pelo menos a retomada econômica em escala global parece ter entrado nos trilhos, indica o jornal. A expectativa do PIB nos Estados Unidos crescer 2,6% este ano e 3,1% no ano que vem e previsão de crescimento de 2% para a zona do euro feitas pela OCDE são exemplos do que o jornal chama em título de "boas surpresas".  

Manchete do jornal econômico, Les Echos destaca o crescimento mundial
Manchete do jornal econômico, Les Echos destaca o crescimento mundial RFI
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Em editorial, Les Echos compara a situação com a de um barco que saiu de uma tempestade salvando todos à bordo, apesar dos problemas no casco. As previsões da Organização são coerentes com o que indicam os chefões das grandes empresas, diz o Les Echos. Um dos motivos desse cenário positivo é que o mundo vive hoje um crescimento baseado no crédito, que nos países emergentes é financiado pelo setor privado, enquanto nos países mais desenvolvidos é sustentado pelo poder público, afirma o jornal. Apesar dos ventos favoráveis, dois problemas aparecem no horizonte, segundo o Les Echos: o risco de inflação impulsionado pela maior demanda dos países emergentes e os imensos déficits públicos de várias nações ricas.

O Le Figaro dá destaque à queda do número de desempregados na França pelo quarto mês consecutivo. Desde o início do ano, já são 53. 400 pessoas a menos na lista à procura de emprego. As estatísticas mostram que os trabalhadores com menos de 25 anos são os que mais se beneficiam com esse recuo do desemprego, tendência inversa para os que têm mais de 50 anos, informa o Les Echos.

Já o Libération dedica sua manchete principal à abertura hoje da reunião de Cúpula do G8 em Deauville, no norte da França, que vai durar dois dias. Para o Libé, o encontro com os líderes dos países mais ricos do mundo será a ocasião para o presidente Nicolas Sarkozy melhorar sua imagem diante da opinião pública. Sem a presença do ex-chefão do FMI, Dominique Strauss Kahn, envolvido em crimes sexuais nos Estados Unidos e fora da corrida eleitoral nas presidenciais do ano que vem, Sarkozy vai ser o único francês no foco da imprensa e vai posar de rei, afirma o Libération.

 

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