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Strauss-Kahn teria usado serviços de call girl brasileira, segundo Le Figaro

O escândalo sexual envolvendo o ex-diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn ocupa dezenas de páginas nos jornais e traz novas revelações nesta segunda-feira, 23 de maio.

Caso DSK ainda é destaque na imprensa francesa.
Caso DSK ainda é destaque na imprensa francesa. RFI
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O diário conservador Le Figaro diz que a proprietária de uma empresa de call girls em Nova York está disposta a testemunhar contra Strauss-Kahn. A mulher chamada Kristin Davis, conhecida como "Manhattan Madam", conta que o francês tornou-se seu cliente em 2006, mas já no primeiro atendimento ouviu reclamações de que ele tinha um comportamento sexual muito agressivo. Uma call girl enviada ao hotel de Strauss-Kahn em janeiro de 2006, conhecida como Samantha, se recusou a ver o francês uma segunda vez. A moça era americana e ganhou US$ 1.200 pela noite, diz Davis.

Afirmando ainda ter provas em seu computador dos pedidos feitos por Strauss-Kahn à sua agência, a empresária afirma ao Le Figaro que não pretende mais "proteger um homem que abusa das mulheres". Depois da americana Samantha, Strauss-Kahn teria pedido a visita de uma call girl brasileira, em setembro de 2006. Segundo a empresária, com a brasileira "não houve problemas".

Le Figaro entrevistou juristas para saber se o testemunho de Kristin Davis poderia prejudicar ainda mais o ex-diretor do FMI. Advogados americanos dizem que o fato dele ter usado no passado serviços de prostituição não tem qualquer repercussão no processo atual.

Libération explora as consequências políticas do escândalo Strauss-Kahn nas eleições presidenciais do ano que vem e resume: a cota de popularidade do socialista François Hollande está crescendo, mas a secretária-geral do PS, Martine Aubry, ainda indecisa de sua participação nas primárias, poderia ser uma boa opção.

Carrefour de olho no grupo Pão de Açúcar

Nas páginas de economia de Le Figaro, o jornal afirma que o novo diretor-geral do Carrefour, Lars Olofsson, estabeleceu uma estratégia para tirar o grupo do prejuízo na França: conseguir uma fusão da filial brasileira com o Pão de Açúcar, de Abílio Diniz. Juntos, o n°1 e o n° 2 da distribuição no Brasil faturaram no ano passado RS$ 62 bilhões. Diante da perspectiva de crescimento do mercado brasileiro, a estratégia é uma boa ideia mas enfrenta dois obstáculos: as autoridades brasileiras podem resistir à excessiva concentração do mercado nas mãos dos dois gigantes e o Carrefour teria de convencer o Pão de Açúcar a se desfazer de seu maior aliado, o Casino, rival do Carrefour. "O negócio deve sair em 2012", escreve Le Figaro.

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